Crises oferecem oportunidades de investimento. É hora de comprar Bolsa na visão de longo prazo?
Nos últimos anos o mundo vem passando por uma série de problemas e crises, a pandemia do covid-19 e a recente guerra no leste europeu são bons exemplos do que vem acontecendo e impactando a economia de diversos países, inclusive as grandes potências.
Os Estados Unidos, assim como vários países do mundo sofrem com uma alta da inflação. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada dos EUA foi de 8,5%, a maior desde 1981, somente em março a inflação foi de 1,2%.
Com isso o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, siglas em inglês), do FED (Fedaral Reserve, o Banco Central dos EUA), decidiu no dia 04/05/2022 aumentar a taxa básica de juros para 1% a.a.
O impacto do aumento da taxa de juros nos EUA
Com o aumento da taxa de juros, investir nos títulos do tesouro americano se torna mais atrativo, não só por estar com uma rentabilidade maior, mas também por ser considerado um dos ativos mais seguros do mundo, o que leva muitos investidores de todo o mundo a tirarem seu capital de ativos mais arriscados e levarem para estes títulos.
Com um aumento da taxa de juros e com uma inflação muito maior que o normal, as bolsas de valores americanas tendem a entrar em queda, pois as empresas gastam mais para se financiarem e acabam vendendo menos, causando uma diminuição dos lucros, o que por sua vez pode diminuir o preço das ações.
"Se você não está pensando em possuir ações por 10 anos, nem pensa em possuí-las por 10 minutos." - Warren Buffett, o maior investidor do mundo
Brasil em comparação aos EUA
O Brasil por sua vez, está em uma situação muito parecida, com a inflação acumulada dos últimos 12 meses (março 2022) de 11,3% e uma atual taxa de juros de 12,75% a.a, os investidores têm preferido mais a segurança da Renda Fixa do que a turbulência da Bolsa de Valores. Apesar dos valores da inflação e dos juros no Brasil serem bem maiores do que nos EUA, o mercado está reagindo de maneira semelhante.
Como podemos ver neste gráfico, que mostra o IBOV (principal índice da bolsa brasileira) em comparação com o S&P500 (principal índice da bolsa dos EUA), a oscilação tem sido semelhante desde março de 2022.
Diante do atual cenário do mercado, podemos concluir que, apesar da volatilidade do curto prazo e das incertezas que temos para os próximos anos, o atual momento é uma bela oportunidade de entrada para os investidores, principalmente para aqueles que investem pensando no longo prazo.
"A maioria das pessoas se interessa por ações quando todo mundo está. A hora de se interessar é quando ninguém mais está. Você não pode comprar o que é popular e fazer bem." - Warren Buffett, o maior investidor do mundo
Utilizando como exemplo o IBOV desde 1998, podemos observar que apesar dos momentos de queda, alta volatilidade e incertezas que passamos, no longo prazo o IBOV tende a apresentar bons resultados.
IBOV – (1998 a 2022)
Como podemos ver no gráfico acima, a bolsa brasileira sofreu com grandes crises no passado, e com certeza, alguns investidores da época chegaram a pensar que deveriam sair da bolsa de valores e colocar o seu capital em outro lugar. No entanto, aqueles investidores que escolheram boas empresas para investir e mantiveram ou até aumentaram a sua posição durante estas crises, desta maneira criando um melhor preço médio, foram capazes de obter lucro, isso graças a sua visão de longo prazo.
Quando observamos os gráficos que mostram a histórias da bolsa, podemos ver claramente quais foram os bons momentos de entrada na bolsa, estes momentos foram tempos de crises e quedas, em que os fortes que possuíam visão foram capazes aproveitar. E hoje você, jovem investidor, também pode estar tendo esta oportunidade de OURO, mas se ainda possui duvidas e medos com relação a bolsa de valores, nós da Econ360 temos uma solução para você, o Ranking do Investidor, uma plataforma onde você pode aprender na pratica sem arriscar o seu capital.
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Abraço, investidores!
- Douglas Vieira
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